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terça-feira, 5 de junho de 2012

Abertura do PAI e apresentações

Coordenadores e professores
Hoje tivemos a abertura do PAI (Projeto Acadêmico Interdisciplinar) e a apresentação de alguns grupos para as bancas de professores. Primeiramente, nós, alunos do 1º semestre, assistimos à abertura, com a apresentação do projeto e da sua proposta pelos professores responsáveis pela existência do mesmo, nos mostrando a importância de vivenciarmos situações práticas desde cedo. Alguns dos coordenadores dos projetos foram apresentados a nós, assim como os professores que ficaram nas bancas.
Após isso, nosso grupo, G5H1, foi assistir às apresentações. Assistimos apresentações sobre combustíveis como o diesel, o etanol e o biodiesel, sendo este apresentado pela equipe Química Verde, o grupo que acompanhamos e que é sobre o seu projeto que escrevemos neste blog.


Resultado Final

O grupo encontrou como produto final 11,5 mL de biodiesel, com rendimento de 99%. O resultado se encontra dentro da especificação do Biodiesel segundo a resolução nº 07 da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) onde a taxa de especificação mínima do teor do éster é de 96,5% em massa.
segunda-feira, 4 de junho de 2012

Obtenção do Biodiesel (Final)


Verificação do Biodiesel
No dia 04.05.2012, transferiram a mistura para um funil de separação e esperaram até que as fases se separassem. Alguns dias depois separaram as fases e as dividiram em dois béqueres de 50 mL. A princípio a equipe estava com dúvida em diferenciar o biodiesel da glicerina. Eles pegaram o que esperava ser o biodiesel e acrescentaram água, pois se fosse mesmo biodiesel eles não se misturariam, já na glicerina ela iria se dissolver. Obtiveram o resultado esperado, mas essa verificação não é complexa. Com o auxílio de uma proveta, o grupo constatou haver 18 mL de glicerina com o pH 8 e 57 mL do que seria o biodiesel com o pH próximo a 9. Descartaram a fase inferior (glicerina). Pegaram a fase superior (biodiesel), filtraram e tiraram as impurezas. Para retirada das impurezas, como os sabões formados na reação, o sistema foi submetido a diversas lavagens com água destilada. Houve o controle com a fita indicadora e em cada lavagem foi utilizado o cloreto de amônio (NH4Cl) 5%, pois o biodiesel deve ter o pH neutralizado ao máximo.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Separação das Fases


No dia 02.05.2012, após 24h de descanso, ao observar a mistura de óleo de licuri e metóxido de potássio verificou-se a obtenção de duas fases, onde a fase inferior, com o líquido mais denso, deveria consistir na glicerina (onde se encontra o catalisador e outras substâncias liberadas durante a reação), e a fase superior, com o líquido menos denso, deveria consistir no biodiesel, ainda não neutralizado. Houve uma dúvida quanto a qual dos líquidos seria o glicerol (para saber mais clique aqui) e qual seria o biodiesel, devido à aparência e viscosidade dos mesmos. Infelizmente, o grupo não pode testar a obtenção do biodiesel no cromatógrafo gasoso CP 3800, (para saber mais sobre ele clique aqui) já que não se sabia qual era. O líquido errado poderia danificar a máquina. As fases foram separadas em dois béqueres e medidos os pHs de cada uma. A parte superior, possível biodiesel, estava com o pH entre 8 ou 9. A parte inferior, possível glicerol, estava com o pH também em torno de 8 ou 9. Obteve-se 57 mL do líquido menos denso (possível biodiesel) e 18 mL do mais denso (possível glicerol). Os recipientes contendo os líquidos foram guardados para teste com um cromatógrafo, para definir qual o biodiesel e se, de fato, o mesmo foi obtido. Se obtido, o biodiesel iria ser submetido a posterior lavagem e neutralização.  

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Obtenção do biodiesel com o metóxido de potássio

Metóxido de potássio + óleo de licuri
No dia 30.04.2012 o grupo resolveu utilizar o metanol para tentar produzir o biodiesel. Usou-se o metanol com o hidróxido de potássio para obtenção de metóxido de potássio (CH3KOH), que funciona como catalisador. O processo foi o mesmo que com o etanol, realizado no dia 27.04, porém com valores diferentes para quantidades e temperaturas e substituindo-se o álcool etílico pelo álcool metílico. O experimento foi realizado com o metanol, pois o mesmo é um álcool com uma cadeia menor, conduzindo a transesterificação (para saber o que é clique aqui) em um grau de extensão maior, aumentando seu rendimento e tornando a resposta à reação mais rápida. A mistura do Hidróxido de potássio (KOH) com o metanol teve de ser realizada na capela devido à toxidade do álcool, sendo o catalisador formado muito reativo. As quantidades utilizadas foram 0,742 gramas de KOH e 30 mL de metanol, obtendo-se 30 mL de metóxido de potássio (catalisador), para 60 mL de óleo de licuri. Foram misturados o óleo e o catalisador e, posteriormente, a mistura foi aquecida a 60 graus e submetida à agitação magnética constante. A temperatura foi monitorada durante o aquecimento, com o auxílio do termômetro, para fazer com que fosse mantida constante, uma vez que a variação da temperatura pode vir a formar sabão, e não o biodiesel. O controle rígido da temperatura e do pH que evita que isso aconteça. Ao final de, aproximadamente, uma hora, a mistura foi colocada em um funil de decantação e reservada por 24h para obtenção de duas fases.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Obtenção do biodiesel com o etóxido de potássio


etóxido de potássio + óleo de licuri
No dia 27.04.2012 a equipe realizou a primeiro experimento para obtenção do biodiesel através do óleo de licuri. Usou-se 40 mL de etanol  (para saber mais sobre ele clique aqui) com o 1,2g do hidróxido de potássio para obtenção de etóxido de potássio, que funciona como catalisador, a fim de ser misturado com o óleo de licuri, obtido através de procedimentos de extração a partir do coco de licuri.  Em um erlenmeyer de 150 mL o grupo adicionou o 60 mL do óleo de licuri que foi aquecido a 50ºc no agitador magnético antes de ser misturado ao catalizador. Em seguida misturaram o etóxido de potássio ao óleo e mantiveram o sistema a uma temperatura de 60ºc no agitador. 

Início do experimento

  • Amostragem: Foram separados os frutos do cacho, lavados, colocados para secar em uma estufa a uma temperatura de 60ºc e armazenados em sacos de polietileno, para superior extração manual da amêndoa.
  • Extração do óleo da amêndoa do licuri: O grupo retirou a amêndoa com o auxílio de uma faca. Selecionados alguns frutos, pesados e triturados com auxílio do almofariz e pistilo(utilizados para triturar medicamentos ou alimentos). Em um funil de separação, adicionaram 30,12g da amêndoa do licuri triturada e 75 mL de etanol (CH3CH2OH), agitaram e aguardaram a separação das fases. Em um béquer, coletaram o óleo do licuri e reservaram.
Obs: O grupo obteve uma quantidade muito pequena de óleo de licuri, para acelerar a prática eles compraram o óleo pronto. Mas comprovaram que a extração é possível e ocorre com êxito.